A
encantadora animação vencedora do Oscar de melhor curta-metragem de animação
2012 “The Fantastic Flying Books of Mister Morris Lessmore”dos diretores William Joyce
e Brandon Oldenburg sensibiliza e
fascina com sua belíssima história. O mundo dos livros é retratado de uma forma
fantástica e assim o cinema prestigia a literatura de maneira deslumbrante. A
animação revela as verdadeiras dimensões entre um leitor e um livro, mostra que
ambos dependem um do outro e que juntos são primordiais para uma vida “colorida”
e cheia de vitalidade. Vale à pena
conferir e se emocionar.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
É possível reinventar a Responsabilidade?

O livro fala sobre as aventuras e
desventuras de um menino na tentativa de reconstruir um automato herdado do
pai. Na sua busca em resgatar e realizar o luto pelo pai, Hugo se transforma e metamorfoseia o mundo ao seu redor.
O romance é lindo e vale a pena ser
lido várias e várias vezes! Mas o que gostaria de trazer em foco nesse momento
é o tema da responsabilidade de Hugo.
Hugo é uma criança órfã, que trabalha, que acorda cedo todos os dias, e que cumpre todas suas tarefas e ainda encontra tempo para consertar o automato do pai. Por medo, por necessidade, mas
principalmente por que tinha um objetivo – um desejo a ser realizado. A
responsabilidade não pode ser estabelecida no sujeito sem um sentido.

Estes indivíduos é quem devemos buscar incessantemente como Hugo busca, responsavelmente, durante o romance. E, devemos ouvi-los, respeita-los, valoriza-los, ler para eles. E não silencia-los como o foi Tio Georges.
Leiam A invenção de Hugo Cabret!
Acreditem!
Adriana Rezende Dias
Psicanalista – Colaboradora Projeto
Livros Abertos
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