sábado, 22 de março de 2014

Dica de Leitura

Pensando em dicas para o acervo:
Eu não sei vocês, mas eu adoro os livros do pseudônimo Lemony Snicket... Aquele que escreveu Desventuras em Série lançou recentemente, dois livros de uma nova coleção: “Só perguntas erradas”. O primeiro se chama Quem poderia ser a uma hora dessas?
Assim, como o título a maneira que ele escreve é bastante intrigante, ao mesmo tempo que você lê também começam a surgir perguntas do início ao fim. Além da combinação sútil entre elementos fantasiosos e elementos reais comuns a um bom mistério.
O segundo volume se chama Quando você a viu pela última vez?
Apesar dessa coleção aparentar ter um público mais infantil comparado à já citada anteriormente, não deixa de ser uma boa opção.  Quem leu Desventuras em Série deve saber do que estou falando...
O segundo livro é a continuação do primeiro, porém tirando alguns detalhes a história segue como sendo outra. Confuso? Vou tentar me explicar....
Quero dizer é que independente se der uma continuação em cada livro segue um enredo diferente. E o mais legal é que tudo o que ele escreve, e que eu li até agora, possuem ligações diretas e indiretas independente das histórias, personagens ou coleções! Ainda confuso né... Deixa só eu dizer do que se trata um pouquinho o primeiro volume...
Lemony, um garoto de 13 anos, recém formado no colégio entra para uma organização secreta e parte em direção a cidade de Manchado-pelo-mar.
(Aberto para perguntas)  


Por Isadora Salviano

sexta-feira, 21 de março de 2014

Diário de um contador: Como pegar uma estrela.




Texto e ilustrações: Oliver Jeffers

O ano letivo de 2014 para o projeto livros abertos começa hoje. Isso me fez refletir sobre 2013, relembrar cada livro, cada contação e tudo que já temos passado até agora. Então vim compartilhar uma de minhas mediações que foi bem especial.
As crianças que faço mediação tem entre 9 a 11 anos,  não é qualquer livro que prende a atenção delas...
Escolhi o “Como pegar uma estrela” porque achei linda a mensagem que ele passava, além de ter uma grande paixão por tudo que vem do céu e logo de cara já tive uma afinidade com o livro.
É a história  de um menino que adorava as estrelas. Ele possuía um grande sonho  de ter uma estrela só para ele, ao decorrer do livro ele faz vários planos pra alcança-la, porém, não era tão fácil assim como ele imaginava...
O livro é curto, e a grande questão da contação era: O que levo para despertar a curiosidade deles? Foi aí que tive a ideia de levar uma estrela para eles, mas não era qualquer estrela, era a estrela do livro!
                                 
Deixei a estrela dentro de uma caixa, disse a eles que só abriria a caixa depois que tivéssemos terminado o livro e comecei a contar...

“Era uma vez, um menino... Um menino que adorava as estrelas.
Todas as noites, ele passava horas na janela de seu quarto, observando as estrelas. O que mais queria era ter uma só para ele.”

Todos ouviam atentos e descreviam cada parte das ilustrações.

“Então o menino ia tentar pegar uma estrela. Achou que acordar bem cedo, pela manhã, seria o melhor, pois, a essa hora a estrela ia estar cansada de ficar brilhando no céu a noite inteira.”
- Tia, mas as estrelas não se cansam de brilhar! Quando elas não estão brilhando para nós, estão brilhando no Japão, não é verdade?
Achei aquela intervenção “brilhante”!
Uma das crianças não entendeu o porquê enquanto a estrela brilhava no Japão não brilhava aqui, e propus para que as outras crianças explicassem. Entramos em uma aula mágica de espaço e astros conduzida pelas crianças, com um pouco de minha ajuda e todos entenderam que as estrelas brilhavam a cada momento em um lugar.

 Assim continuamos com o livro...
Com várias tentativas que não deram certo, o menino triste foi caminhar na praia.

“E ele observou e esperou... E, como tinha imaginado, a estrela foi dar na praia, sobre a areia brilhante e dourada. O menino tinha conseguido uma estrela. Uma estrela só para ele."

Ao final eles notaram que a estrela não tinha caído do céu como fala no livro e logo afirmaram: “Tia, isso aí é uma estrela-do-mar!” E de fato, era.
Eles ficaram tão empolgados com as ilustrações e em comparar uma estrela com a outra ( para falar a verdade eu nem tinha notado que havia diferença), que até esqueceram da caixa. Mas um espertinho lembrou: Ei tia, mas e o que tem na caixa? Abri com cuidado e lá estava a estrela-do-mar.

 Eles me falaram que nunca tinham visto uma de verdade e me fizeram muitas perguntas... O que elas comiam? porque ela tinha aquele cheiro? Onde eu tinha encontrado? E claro que todos queriam levar a estrela para casa, como não podiam, sugeri que cada um fizesse a sua estrela com massinha de modelar e assim ficaram as artes feitas!


Por: Andressa Priscilla.


quinta-feira, 13 de março de 2014

Projeto Livros Abertos: Aqui todos contam.

SELEÇÃO ABERTA PARA NOVOS INTEGRANTES!
- Ser estudante da UnB 
- Ter disponibilidade de 12:00 a 14:00, toda quinta-feira (reuniões
do projeto)
- Ter disponibilidade em um período (manhã ou tarde), uma vez por semana (para os encontros com as crianças, na escola).

Agende uma entrevista!
livrosabertos01@gmail.com