domingo, 25 de setembro de 2011

Diário do Contador por Raíssa Dourado


É engraçado perceber a mudança da minha postura da primeira contação para a segunda. No primeiro dia, eu estava um pouco insegura, com medo de não conseguir responder às respostas das crianças, mas que surpresa eu tive ao perceber que eu não tinha que “dar respostas” porque estas nem sempre são únicas e absolutas, e que juntos, as crianças e eu, poderíamos formular várias hipóteses e ampliar nosso leque de possibilidades para sanar essas dúvidas, que por sua vez, também eram minhas.
Uma vez superada essa ansiedade inicial pelo que estava me aguardando e me sentindo mais a vontade com a dinâmica da leitura dialógica, iniciamos a contação. Pois bem, como na semana interior eu havia interrompido a leitura de “Dito e feito” de Jennifer Armstrong, resolvi recomeçar a leitura (com a ajuda dos que já tinham ouvido o início) e contá-la para os demais grupos (dessa vez os dividi em 5 grupos de 6 para não faltar tempo a nenhum).
“Dito e feito” conta a história de Hugo, um menino pobre e órfão que só queria atravessar a ponte para chegar à cidade, mas para isso ele teria que pagar um pedágio e é ai que começa toda a sua aventura. À medida que Hugo encontrava a solução para um desafio, uma nova condição era imposta, e foi assim que Hugo, para atingir seu objetivo de chegar à cidade, acabou resolvendo o problema de outras pessoas e se tornaram amigos, como o padeiro, o moleiro, o alfaiate, a menina dos gansos e até de uma bruxa que não era má. Tudo ele conseguiu sem um centavo no bolso, apenas com boa vontade e determinação.
Todos os grupos se envolveram muito com a história. Até sabiam a hora que Hugo ia soltar os seus bordões “E agora? O que eu faço?” ou “Combinado!” acompanhado de um tapa no joelho, todos repetiam o gesto e morriam de rir, e exclamavam “O joelho dele já deve estar roxo!”. Foi assim que demos vida a mais uma história e nos despedimos ansiosos pela próxima aventura.  

Diário do Contador por Raquel Coêlho

           
           Meu nome é Raquel e sou novata no projeto, só tive três contações e nestas pude aprender algumas lições valiosas:
1) Não leia um livro que você não conhece.
            Eu sei que isso foi muito dito,e para a primeira contação escolhi um livro e cometi o erro de deixá-lo na biblioteca. O que aconteceu? Alguém pegou e eu tive que improvisar, escolhi um livro pela capa e... outro erro, era muito chato!!! Então pedi para as crianças escolherem um e lemos “Os três porquinhos”.
2) Uma história repetida não significa uma contação repetida.
Quando eles escolheram “Os três porquinhos” eu pensei :”Ah, uma história legal, mas podia ser alguma coisa nova, diferente...vamos falar das mesmas coisas!”. Mito! Em cada grupo discutimos coisas muito diferentes, as crianças descobriam a história de uma forma nova a cada vez .
3) Ler não é chato!
A turma que estou contando tem crianças de 5 a 6 anos, são bem novas e a maioria não  sabe ler, mas quando entramos na biblioteca elas ficam muito interessadas, realmente se divertem vendo os livros e praticamente todas querem levá-los para casa ou quando termino pedem que eu leia mais. Sem contar que na hora que faço a contação, com exceção do primeiro grupo, eles estão no parquinho e mesmo assim vão bem contentes para a biblioteca. Isso faz pensar que talvez nos anos seguintes a leitura passe a ser vista como uma obrigação, “coisa de escola”, cansativo, chato e aí é que o projeto entra e mostra que ler é o máximo!
Boa noite e boas histórias! 

Diário do Contador por Raíssa Dourado


No primeiro dia de contação na turma do 2º ano A, assim que anunciei que às segundas-feiras eu iria ler histórias, os alunos ficaram super animados e todos queriam fazer parte do primeiro grupo.
Para começar e conhecer um pouco das preferências da turminha, preferi contar histórias diferentes para cada grupo e deixei que cada um escolhesse a que queria ouvir dentre as opções: “Contos de Perrault” e “Marcelo, marmelo, martelo e outras
histórias” de Ruth Rocha e “Dito e feito” de Jennifer Armstrong.
O primeiro grupo escolheu o conto “Pele de asno” de Perrault, que é sobre uma princesa “linda, inteligente e doce”, que fugiu do palácio disfarçada com uma pele de asno para não se casar com o próprio pai, até que conheceu um príncipe em outro reino, que por sua vez, procurava a dona de um anel muito fino e delicado e adivinhem de quem era... As meninas notaram a semelhança com a história da Cinderela e já previam um final feliz. Durante a história foram levantadas questões como, o porquê da princesinha não dizer, simplesmente, ao pai que não queria se casar, ao que as próprias crianças responderam que o pai era o rei e que devia ser obedecido. Elas se atentaram para o fato de que em Brasília também tem palácios, “onde mora o presidente” e que “doce” não é apenas de comer mas que pode ser “uma pessoa legal”.
Ao segundo grupo, que tinha apenas uma menina, foi contada a história do Caloca, um menino “enjoado” que sempre levava a bola embora quando o jogo não acontecia como ele queria. Aqui as crianças queriam falar dos seus brinquedos, clubinhos e até dos animais (pois nas ilustrações sempre aparecia algum bichinho) e não aprovaram o comportamento do Caloca.
O terceiro grupo ficou com a história “Marcelo, marmelo, martelo”, um menininho muito curioso, que não aceitava o nome que as “coisas” têm. Para ele, o nome tinha que expressar exatamente o que a “coisa” é, por exemplo, “cadeira” para ele deveria ser chamada de “sentador” e assim por diante, a história era curtinha, mas começamos a renomear alguns objetos e eles se divertiram bastante.
Por conta do tempo, tive que juntar os dois últimos grupos, e comecei a ler “Dito e feito”, no qual falamos sobre valores e a amizade, mas a história não foi terminada, ficando o relato para o próximo post.

Diário do Contador por Larissa Araújo


Li “Peter Pan” para as crianças e tive uma grande surpresa. Imaginei que por ser uma história conhecida a leitura fosse seguir um fluxo constante sem muitas alterações, foi então que percebi mais uma faceta da leitura dialógica.
Pedi para as crianças fecharem os olhos e imaginarem a “Terra do Nunca”. A princípio ficaram bastante resistentes dizendo que e estavam vendo tudo preto. Por isso resolvi fazer um pequeno comentário, disse que na minha “Terra do Nunca” existe um rio de chocolate e “voilá”: desencadeou-se uma enxurrada de idéias e sugestões incríveis, de montanha russa encantada a barcos de banana caramelada.
Cada criança percebeu que a “Terra do Nunca” não precisa ser exatamente como a que aparece no filme “Peter Pan”, cada um é capaz de elaborar uma.
Assim, vivenciamos uma experiência única e muito rica desvendando o misterioso mundo da imaginação.


Diário do Contador por Natália de Oliveira

               
             A parte que tive mais dificuldade na minha primeira contação foi antes mesmo dela começar.
            Qual livro escolher? Só tinha uma certeza: Queria uma história curta o bastante para terminá-la no primeiro encontro e conhecer todas as crianças e suas preferências. Não podia ser uma história complicada, com muitas palavras novas ou compridas (era só uma aquecimento), mas também não queria que as crianças se sentissem subestimadas contando uma “história se bebezinho”, afinal, trata-se de crianças bem grandinhas dos seus 4 ou 5 anos. Depois de muito pensar, peguei um livro emprestado da coleção de infância de um amigo, “O Esquilo Esquecido”, de Angelo Machado.
            O livro conta a história de um esquilo que, preocupado com o dia de amanhã, esconde uma castanha embaixo de uma árvore grande na floresta. No outro dia, quando vai procurar sua refeição, não acha por nada nesse mundo. Pede ajuda para a libélula, para o macaco, para o jabuti e para o tatu, mas ninguém viu onde o pobre esquilo escondeu sua castanha. Até que o esquilo, esquecido mas não menos esperto, quebra a “quarta parede” e resolve perguntar para os meninos e meninas que estavam prestando atenção na história desde o início: “Ei! Você aí! Pode me dizer onde eu escondi minha castanha?”. Nessa hora as crianças participaram como nunca, todos os grupos tentaram ajudar nosso herói da forma mais atenciosa que puderam. Mesmo assim, ele não encontrou sua castanha, e ainda por cima sofreu muito depois que uns homens cortaram todas as árvores da floresta, o que o obrigou a se mudar de lá junto com os outros bichos. Vários anos depois, de passagem por seu antigo endereço, o esquilo acha a castanha, mas agora na forma de uma grande e frondosa árvore de castanhas. Nem todos entenderam de primeira que o esquilo plantou a árvore sem querer, mas logo alguns de seus amigos encarregaram-se de explicar tim-tim por tim-tim.
         O melhor de tudo foi conhecer cada criança e observar como agiam a cada abertura da história para que contassem junto comigo. Uns gostaram, outros, nem tanto, outros até me mostraram na hora do parquinho que iam plantar uma árvore que nem o esquilo esquecido da história.
A contação dialógica ainda é uma novidade pra mim e acho que o livro me ajudou no sentido de que a própria história, mesmo em uma contação tradicional, demanda das crianças um diálogo com o personagem principal. Recomento a leitura.

Diário do Contador por Katsumi Takaki


Desde o dia 16 de setembro, tenho uma companheira para contar estórias e por isso Carol e eu fizemos uma espécie de dinâmica com as crianças. Assim, ela os conheceria melhor e vice-versa. Cada um se apresentou e disse que tipo de estória gostava de ouvir – inclusive a própria Carol, que levou um livro que gostava na infância e apresentou aos meninos e meninas. Logo começaram a se soltar e a contar casos do dia-a-dia.
            Na primeira semana de contação deste semestre, muitas crianças estavam me pedindo estórias de terror/aventura – enquanto que outras queriam de princesa. Então, prometi que leria Frankenstein, de Mary Shelley. Perguntei se sabiam do que se tratava o livro e aproveitei pra contar um pouco sobre a autora e de como ela a escreveu. Eles ficaram encantados pelo fato de ela ter escrito Frankenstein durante uma noite chuvosa que passou em um castelo.
Conversamos um pouco sobre isso, sobre estar em um castelo durante uma noite de tempestade e o quê fazer enquanto isso. Um começou dizendo que seria corajoso e não teria medo de coisa alguma e incrivelmente – a maioria se juntou à opinião do outro. Algumas crianças se mostraram desconfortáveis com o tema e com as figuras do livro e, por isso, não participaram muito da nossa discussão. Mas contribuíram muito com suas caretas de espanto e nojo, seus dizeres “Eca!!”, “Ai credo, TIA!”. Enquanto eu passava as páginas, elas olhavam admiradas (algumas com receio) e comentavam muito as imagens. Aos poucos, elas mesmas estavam criando a própria estória em conjunto, às vezes concordando e outras discordando da continuação do colega.
            Logo depois, Carol e eu fomos criando uma espécie de “o que é preciso para uma boa estória de terror?”. Nós duas tínhamos dois potinhos coloridos em que colocávamos os papeizinhos com as dicas das crianças. Aqui vão algumas: gritos, caveiras, morcegos, pessoa malvada, velas que acendem e apagam, relógio que bate à meia-noite, noite escura, sangue, terror, barulhos, fantasmas, aranhas, portas que abrem sozinha, armaduras, espadas, morte, tragédia, cadáveres, livros que voam, paredes que se mexem, noite apavorante, lua cheia, cicatrizes, trovão, chuva.
            Em um grupo, foi um pouco diferente. Depois de já termos todas as palavras no pote, fomos construir a estória de terror juntos. Estipulamos a sequência que seria seguida para tirar o papel do pote, cada um ia tirando um papel por vez e ia dando continuidade à estória contada de acordo com a palavra que tinha saído. As crianças se divertiram muito e estavam mais participativas do que nunca!
            Já nessa última sexta-feira (23/09), Carol e eu pegamos grupos diferentes: eu com os que queriam Frankenstein e ela com outros. As crianças do meu grupo estavam muito ansiosas para ouvir a estória, chegando ao ponto de chamar a atenção dos colegas que estavam “atrapalhando” e não deixavam prestar atenção direito. Percebi que a maioria se interessou muito pela estória, talvez por ser um livro que eles mesmos escolheram. Mas acho que a dinâmica também ajudou muito, acho que se sentiram mais “por dentro” do assunto. Espero terminar a outra metade do livro nessa semana. Logo conto como foi! Ate lá!

Diário do Contador por Malu Engel



Infelizmente, a contação que fiz nesta quinta-feira, diferentemente da que ocorreu na semana passada, me foi bastante insatisfatória. Ontem foi a terceira semana de leitura do livro "O Diário de um Banana", de Jeff Kinney. O escolhi pois no primeiro dia em que me reuni com as crianças, perguntei para elas o que gostavam de ler e a grande maioria falou em gibis, revistas em quadrinhos e coisas do gênero. Achei então que talvez o livro, por se tratar de um diário em que o personagem principal escreve e desenha, seria uma espécie de meio termo que agradaria a todos. Além disso, é um livro bastante divertido com passagens engraçadíssimas, que eu pessoalmente gosto muito.

 Até o dado momento, as crianças pareciam estar entretidas com a história, e nenhuma foi a favor de mudar de livro quando apresentei essa possibilidade. Estava aproveitando o livro como um meio de estender o vocabulário das crianças, que já estão no 5.o ano, motivo pelo qual meu foco na leitura tem sido explorar palavras e expressões que lhes fossem desconhecidas, instigando-as a tentar codificá-las dentro do contexto em que estão inseridas. Semana passada, tudo corria lindamente, tendo eu saído bastante feliz com a percepção e sagacidade das crianças. Mas ontem...
Assim que cheguei, as crianças estavam envolvidas em uma espécie de avaliação, o que alterou a formação original dos grupos de leitura pois somente aqueles que haviam terminado a atividade eram dispensados para participar da contação. Apenas isso já foi suficiente para que a bagunça, que já é resignadamente costumeira, fosse maior ainda. Estavam todos demasiado agitados e brincalhões, desatentos e, ainda que afirmassem o contrário, desinteressados. Desse modo, a leitura saiu tortuosamente penosa, tendo avançado muito pouco em relação às semanas anteriores. Até mesmo os que se mostraram curiosos e participativos acabavam se dispersando em função dos demais. Pra terminar, o horário final da contação coincidiu com a aula de informática dos meninos, o que resultou num choque de interesses em que a leitura, coitada, saiu muito prejudicada.
  Enfim... foi isso. Espero sinceramente não ter esse tipo de problema na semana que vem, e estou pensando seriamente se não seria o caso de fazermos a nossa primeira “DR”- discutir relação. Quem sabe assim eles não passam a aproveitar mais o nosso momento juntos e percebam a leitura como algo que transcende um simples passatempo. A ver...

Diário do Contador por Laís Melo


Bem, primeiro dia de contação! Mil dúvidas na cabeça... A princípio, pensei em como seria, qual livro escolher... concluí: nada como a escolha! Essa foi minha palavra de ordem. Resolvi escolher três livros que eu gostasse um dia antes na biblioteca (no caso,  “O pequeno polegar”, “O mundo perfeito” e “O homem invisível”), com temáticas diferentes, pra que as próprias crianças pudessem escolher. Foram 5 grupos com 6 crianças, e escolhemos a ordem em que cada  grupo iria participar.
Minha idéia era fazer uma apresentação no começo, para que eu conhecesse meus colegas de leitura. No primeiro grupo, seis meninas. Depois de tanto enfeitarem seus nomes ao escrevê-los, fomos à votação: escolheram “O pequeno polegar”. Elas interagiram muito com a história: caras de espanto e desaprovação quando o pai ia abandonar os filhos na floresta. Mas ao perguntar o que elas achavam que os pais sentiam, elas diziam que eles estavam tristes por terem que abandonar os filhos. No final da história, elas insistiram por outra, e pela impossibilidade de tempo, combinamos em reler em velocidade máxima o livro. Elas morreram de rir.
O outro grupo, também escolheu “O pequeno polegar”. Achei incrível como a fábula realmente tem algo que os prende. Durante a leitura, perguntando sobre o que eles achavam que ia acontecer vendo as figuras, eles (os que se sentiam mais à vontade) prontamente respondiam. No final, perguntei se tinham pensado em um final diferente e eles parecem ter ficado satisfeitos com o final da história.
O terceiro grupo foi o ápice da manhã. Como os outros grupos, escolheram onde iriam fazer a leitura. Escolheram a biblioteca e ao chegarmos lá, o grupo se dispersou. Começo do meu desespero de principiante. Por fim, eles ainda se organizaram para se apresentar, mas depois disso, cada um por si: dois pegaram livros de fósseis; outro, um livro do Machado de Assis, as meninas exploravam a biblioteca, variando entre os livros e alguns objetos na biblioteca. “Como fazer?”, pensei.  Sugeri, como nos outros grupos que escolhêssemos um dos três livros. Os meninos queriam ler os livros que tinham escolhido e as meninas estavam querendo escolher uma das minhas opções, mas a biblioteca estava muito mais interessante.
Tentei conversar com o grupo que precisávamos fazer uma escolha diante de tantos interesses, que todos decidissem para “o bem de todos”. PÉÉÉ! Resposta errada. Ao mesmo tempo em que sugeria uma decisão conjunta, e que as meninas se revoltavam com a “rebeldia” dos meninos de estarem irredutíveis quanto a ler os livros que tinham escolhido, eu pensava... (*ps: pensei, paralelamente, em como somos ensinados desde pequenos a valorizar o obediente e não o que propõe uma outra idéia). Como um insight, que deveria simplesmente ter sido um pensamento natural, pensei: “Muito bem, Laís! (ironicamente)... você está fazendo exatamente o contrário do que se propôs a fazer aqui! ...fazendo os meninos que estão com o interesse em um livro específico terem que deixar o livro deles pra ouvir VOCÊ com um livro que eles não querem ler!Esse é um momento da leitura e não de você protagonizar a leitura!”
Resolvi então combinar com os meninos que eles iam ler o que escolheram e que eu estaria ali lendo o livro com quem quisesse ouvir.  No fim, as meninas elegeram “o homem invisível”, e enfim, comecei a ler... pra mim mesma. Até elas desistiram... então resolvi retomar a conversa pra que nós decidíssemos o que era melhor, um novo livro, quem sabe. Elas disseram que aquele estava bom, então, recomecei-o, mesmo sem nenhuma companhia efetiva. Mas percebi que conforme a história seguia, tanto os meninos com seus livros, quanto as meninas com os objetos da biblioteca, paravam pra dar uma olhadinha no próximo acontecimento do livro. Fiz uma pergunta aqui e outra ali, e eles interagiram aqui e ali. Notei o tanto que é importante também virar o livro totalmente pra eles, pra que pudessem acompanhar as figuras e a história como um todo.
O penúltimo grupo escolheu “O pequeno polegar” depois de uma votação acirrada. Acho que consegui explorar melhor determinadas emoções durante o livro, situações que eles já tinham passado; e eles exploraram bem esse espaço, contaram várias histórias pessoais.
Por fim, o último grupo era formado exclusivamente por meninos. Não sabia se saberia lidar com isso, baseada em todas as histórias de que meninos juntos se transformam em pestinhas. Doce surpresa... após a apresentação deles, eles elegeram “O mundo perfeito” e ao iniciar a contação houve silêncio e atenção absoluta a cada detalhe! Com as perguntas, alguns pareciam até cair da nuvem de imaginação. A participação deles foi ótima e em alguns momentos bem engraçada, com algumas sugestões inusitadas do que viria a seguir.
Foi isso. O contato inicial, apesar de ter- me feito pensar em várias novas questões, me aliviou um pouco a respeito de outras. 

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Workshop de leitura compartilhada

Nos dias 3 e 5 de outubro acontecerá um workshop de leitura compartilhada com a facilitadora Adriana Dias Psicanalista, Mestre em Psicologia, Coordenadora da 
Associaçao Viva e Deixe Viver. O evento será no Ed. Jaime Leal, sala 308  (Ao lado do Ed. Life Center) de 19h às 21h. O investimento é de R$ 200,00 e as inscrições podem ser feitas por email: adrianarezendedias@gmail.com