Uma das
premissas que vira e mexe discutimos nas nossas reuniões do Projeto é a que
fala que devemos ler para as crianças livros dos quais nós como mediadores
também gostamos, de forma que o nosso interesse e carinho por aquele livro seja
também contagiante para quem estará participando da mediação. Pensando sobre
isso, lembrei de um dos livros que ganhei dos meus pais quando criança e que
tenho até hoje, que se chama “A Árvore Generosa”, do autor e ilustrador Shel
Silverstein.
Sempre que inicio a mediação em uma turma nova, é com grande
prazer que apresento uma das minhas
leituras favoritas aos pequenos. O livro é de ilustrações simples, feitas
apenas a partir do contorno e em preto e branco e de uma história linda e
sensível que trata do amor entre um menino e uma árvore.
A história traz as
diferentes fases da vida do menino e suas diferentes necessidades as quais a
árvore está sempre pronta a suprir... bom, não sei como descrever a história em
detalhes sem tirar a poesia de se ler o livro por completo.
Essa é uma das
narrativas que pode ser contada e recontada para crianças de diversas idades e
da qual os adultos podem se apropriar, pois nos traz uma importante reflexão
acerca de nossas próprias vidas.
Se está
com dificuldade de escolher um livro para começar, aí está uma ótima dica, pode
confiar! Mas mais importante do que este livro em específico, que tal resgatar aqueles
que também te encantaram na infância e encantam até hoje? Com certeza o seu
carinho pela história trará um gostinho especial para a mediação!
Compartilhe
as suas dicas com a gente também! :)
Por: Isabella Brandão.
2 comentários:
Esse livro é mesmo lindo e encanta a adultos, tanto quanto às crianças. Shel Silverstein é genial, curto os versos engraçados e cheios de sensibilidade dele desde pequena, mas essa obra em particular é especialmente tocante. Excelente dica!!
Esse livro é muito bonito! Não cheguei a lê-lo com as crianças da EC 415N, mas certa vez fui num aniversário de adulto e haviam duas crianças,um menino de uns 8 anos e uma menina de 4 (eu acho!). Por acaso eu trazia esse livro comigo. Tirei da mochila e mostrei à eles. A menina sentou ao meu lado e já começou a folhá-lo e a apontar o dedinho para as ilustrações. O menino que desde o início não largava o joguinho do celular ficou por perto, um olho no jogo, um olho e as orelhas na história. Passou bem uns três meses e encontro a mãe da menina. Ela me conta que até hoje a filha lembra de mim e pergunta da "tia do livro da árvore". Fiquei emocionada! É uma excelente dica mesmo! tá aí minha amiguinha para confirmar :)
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