Solidão
"O que é mais assustador?
A ideia de extraterrestres em mundos estranhos,
ou a ideia de que, em todo este imenso universo,
nós estamos sozinhos? "
A ideia de extraterrestres em mundos estranhos,
ou a ideia de que, em todo este imenso universo,
nós estamos sozinhos? "
(Carl Sagan)
Esses dias eu estava vendo o filme O Contato, baseado no livro homônimo do astrofísico Carl Sagan. Resolvi parar para ler o livro também. O que mais me chamou a atenção foi a questão levantada sobre a solidão (tema abordado tanto no filme quanto no livro). O interessante sobre o tema levantado, é que o mesmo não focou na questão sobre a nossa possível solidão no espaço, mas sim sobre a nossa solidão existencial. Por que vivemos? Para onde vamos? Será que há algo mais após a nossa rápida passagem pela vida?
Fiquei pensando muito sobre isto, será por que fazemos o que fazemos? Será que pensamos realmente no porque das nossas ações? Ou simplesmente acordamos e ligamos o piloto automático e partimos para nosso cotidiano? Eu sinceramente não sei responder estas questões, talvez você que está lendo este texto possa se perguntar e ter uma resposta concreta ou talvez fique perdido como eu.
Também tem outra coisa, criticamos de maneira tão negativa a solidão, mas ela faz parte da nossa existência: nós nascemos sozinhos, nos deparamos com os desafios do mundo sozinhos e por fim, morremos sozinhos! Ela sempre estará conosco, por mais que a evitemos.
Este texto não tem o
objetivo de ser pessimista, mas de trazer uma reflexão sobre as nossas
ações e o porque delas. Porque para existirmos nós precisamos ser, e na
maioria das vezes não sabemos o que realmente somos.
Márcio Alves.
2 comentários:
"A existência precede a essência."
"Que significará aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer." (Jean-Paul Sartre).
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