Todos querem fazer uma diferença no mundo. E muitos querem
fazer uma diferença que fique marcada para sempre.
Venho pensando sobre uma das muitas formas lindas de fazer
isso: deixar palavras registradas por aí – sobre pedras, sobre papel, sobre
telas de computador.
Antônio Araújo Jr. |
Em vez de ler o que outros já deixaram por aí e ficar marcados
por isso, podemos ler o que outros já deixaram e fazer novos registros de vida
– sim, eu também estou vivo! Espalhar nossos floquinhos de felicidade pelo mundo
(muitas vezes, nem sabemos até onde eles podem voar!).
Vi
um passarinho neném muito pequenino e muito precioso. Me contou sobre todas as
viagens que planejava fazer e sobre todos os mundos que estava indo conhecer.
Era a possibilidade em
asas.
Às vezes ficamos acanhados de mostrar nossos floquinhos de
felicidade aos outros – talvez sejam floquinhos meio feios, daqueles sobre os
quais nem detemos nossos olhos por mais de um segundo. Mas talvez sejam
floquinhos tão singulares e tão especiais para outra pessoa, que se chega a
falar “Oh!, eu não tinha reparado nesse daí”.
Tento distribuir os meus por aí.
Vou
juntando todos os pedacinhos de coragem que for encontrando por aí – debaixo de
pedras, de amores e de nuvens – e guardando-os nos meus bolsos.
(Aí
pego uns punhados dessa essência de coração de leão e tento deixá-los pelo
mundo com minhas asas de passarinho.)
Thomaz Offrede
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