domingo, 27 de julho de 2014

Lugar e Não-Lugar, uma viagem pela América do Sul.



  

Olá!
Hoje vim aqui para mostrar um pouco de como a leitura dialógica pode ir muito além do que imaginamos. Quem lê, viaja!
Antes, vou me apresentar. Sou estudante de Geografia, já estou quase no fim do meu curso e faço parte do projeto há 1 ano e meio. Desde que entrei estou com a mesma turminha, na qual eu sou completamente apaixonada. Eles já são grandinhos, tem de 10 a 12 anos, e nesse tempo que estou com eles senti o quanto eles tinham dificuldade de imaginar o lugar desconhecido. Então, resolvi envolver a geografia na leitura dialógica e propus à eles uma viagem. Estamos arrumando nossas malas para viajarmos com os livros pela América do Sul nesse segundo semestre que se inicia!
Vou tentar explicar um pouco aqui para vocês a parte conceitual da geografia e prometo depois postar a nossa viagem na prática como estará sendo!
Bom, partirei de dois conceitos simples: Lugar e Não-lugar.
Para falar de lugar, é preciso refletir sobre as consciências individuais relacionadas a cada localidade que possui características próprias que, em conjunto, conferem ao lugar uma identidade própria e cada indivíduo que convive com o lugar, com ele se identifica. O conceito de lugar faz referência a uma realidade de escala local ou regional e pode estar associado a cada indivíduo ou grupo. O lugar pode ser entendido como a parte do espaço geográfico efetivamente apropriada para a vida, área onde se desenvolvem as atividades cotidianas ligadas à sobrevivência e às diversas relações estabelecidas pelos homens.

Se um lugar pode se definir como “indenitário”, relacional e histórico, um espaço de transição que não há identidade pode se definir como um não-lugar. Assim sendo, não-lugar é todo o lugar considerado vazio de identidade histórica, vivencial, cultural e resulta da perda da relação afetiva entre o indivíduo, bem como uma comunidade, com o espaço. O não-lugar não cria uma identidade singular, não é relacional, e é um espaço simultaneamente de solidão e semelhança.
Sabendo isso agora, posso falar à vocês que vou tirar as crianças do Lugar delas (a escola) e levarei para os Não-Lugares (Todos os países que iremos) através dos livros, de lendas e fábulas locais.

Nesse primeiro semestre de 2014 preparamos nossa viagem: Montamos nosso roteiro, identificamos no mapa por onde vamos passar, construímos nossos meios de transportes e arrumamos nossas malas.






Ok, agora pé na estrada imaginária e logo volto aqui para dizer como está sendo nossa divertida viagem. Não se preocupem se eu demorar a postar, é que vida de viajante é assim mesmo!
Até breve!






Por: Andressa Priscilla.

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