quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Projeto Turma Que Faz




Bom dia, boa tarde, boa noite! Dependendo do horário em que você esteja lendo esse post.
Em setembro, fiz uma viagem a um evento de cultura popular lá em Minas Gerais e conheci uma mulher muito bacana, que trabalha com danças folclóricas com as crianças lá de São Jorge, na Chapada dos Veadeiros. Ela foi me contando do projeto e eu fiquei fascinada, depois ela me disse que quem coordenava esse projeto era uma senhora chamada Doroty Marques e o nome dele é  Turma que faz. Aí, lembrei que tinha comprado um CD deles no evento dos Povos do Cerrado que teve em Brasília. Na hora eu não lembrava o nome do álbum, mas disse que não tinha entendido muito bem o que eles estavam cantando - eu o tinha comprado por pensar que teriam histórias folclóricas cantadas, e tinham! Só que não em português, era em imaginês ou sentimentês! Ela me explicou que a proposta desse álbum foi criar uma nova linguagem, onde as crianças colocariam o que sente na música e inventariam palavras, sons, frases totalmente novas e desconhecidas da nossa língua como vocês podem ver no vídeo acima. Num outro vídeo, uma jornalista pergunta a umas cantadeiras o que elas iriam cantar, e elas dizem: não sei, a gente sente na ora e canta. Creio que essa frase resume a proposta do projeto.


Quem é a Turma que faz? É um projeto coordenado pela musicista Doroty Marques, que leva mensagens ecológicas e culturais às crianças da região de Alto Paraíso e São Jorge. . Essas crianças são selecionadas de acordo a participação nos anos anteriores trazendo os parentes mais próximos e dando preferência aqueles de família maior e mais carente. A “Turma que Faz” trabalha com modalidades de expressão, desenho, pintura, artesanato em papel, confecção de bonecos mamulengos e ainda na confecção de figurinos e outros objetos usados nas apresentações. Desde a construção do espaço até as vestimentas e os instrumentos tudo é feito pelos próprios alunos como mesas, cadeiras, instrumentos, fantasias, bonecos de arame, argila , papelão, tudo isso com reaproveitamento de elementos naturais.



Imagine se toda escola fosse assim? Priorizasse o que a criança sente, imagina e deseja? Incentivasse sua imaginação e construção... As crianças seriam livres! e consequentemente, os adultos também!




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