Li “Peter Pan” para as crianças e tive uma grande surpresa. Imaginei que por ser uma história conhecida a leitura fosse seguir um fluxo constante sem muitas alterações, foi então que percebi mais uma faceta da leitura dialógica.
Pedi para as crianças fecharem os olhos e imaginarem a “Terra do Nunca”. A princípio ficaram bastante resistentes dizendo que e estavam vendo tudo preto. Por isso resolvi fazer um pequeno comentário, disse que na minha “Terra do Nunca” existe um rio de chocolate e “voilá”: desencadeou-se uma enxurrada de idéias e sugestões incríveis, de montanha russa encantada a barcos de banana caramelada.
Cada criança percebeu que a “Terra do Nunca” não precisa ser exatamente como a que aparece no filme “Peter Pan”, cada um é capaz de elaborar uma.
Assim, vivenciamos uma experiência única e muito rica desvendando o misterioso mundo da imaginação.
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