Me senti mais
confortável ao saber que não só eu mas, também, as crianças não conheciam a história
dos Bogatires. Essa é uma das histórias do livro Vice-versa ao contrário, assim
como a história do Peter Pan, que contei umas semanas atrás. Engraçado que
diante de tantas histórias conhecidas (e suas respectivas versões
inventadas/cômicas que o livro traz) as crianças escolheram essa, com um nome
tão, tão... FEIO! (pensei). Enfim, as crianças deram um descanso para os
clássicos mais clássicos e, imagino eu, resolveram descobrir o que uma história
de nome tão estranho fazia entre outras tão conhecidas.
O texto cita ainda
outras lendas que tratam de gigantes, mas que foram inventadas em outros
lugares do mundo, em que eles aparecem ora como benfeitores, ora como
malfeitores. E daí surge a inquietação do autor (minha e das crianças também):
Será que os homens sonham ou imaginam as mesmas coisas em lugares diferentes?
Bem... pensamos que talvez isso seja possível, mas não soubemos explicar.
Bem... fim da
história original.
Ah sim! Quando um bogatir partia um homem ao meio, dos dois que resultavam, um era
destro e o outro canhoto. As crianças gostaram muito dessa parte, pois,
realmente, é uma ótima explicação para o fato. Mas, se foi assim, deveria
existir no mundo a mesma quantidade de destros e canhotos. Então... porque
existem infinitamente mais destros que canhotos? Isso eu deixo pra vocês mesmos
descobrirem. E eu, sendo canhota, não sei se gostei muito da explicação...