O que você faria se encontrasse um livro vermelho
igualzinho a esse, em uma biblioteca?
Bom, talvez você não fizesse nada. Mas e se fosse um livro de um poderoso feiticeiro?
Bom, talvez você não fizesse nada. Mas e se fosse um livro de um poderoso feiticeiro?
O livro “O aprendiz de
Feiticeiro” fala sobre a curiosidade. Simão é um menino muito esperto, que resolve
trabalhar como ajudante de um feiticeiro bem excêntrico. Já em seu primeiro dia
de trabalho, ele é tentado pela sua curiosidade a roubar algo proibido: o livro
vermelho. Ao longo da leitura,
descobrimos que o livro vermelho continha fórmulas mágicas capazes de transformar qualquer um em qualquer coisa: animal, objeto ou pessoa!
Essa contação
foi, particularmente, muito engraçada! Perguntei as crianças de um dos grupos se
elas sabiam o nome do feiticeiro. Elas ficaram curiosas, e disseram que não.
Então, cada uma sugeriu um nome e ao
final lhe chamamos de: Mestre Coruja Chifu Banana! A
possibilidade de participação na construção da narrativa deixou as crianças
super empolgadas. Nesses dois últimos encontros eu
pude perceber algo que me deixou muito
feliz. Quando iniciei minhas contações, algumas crianças se mostravam muito
dispersas e realmente desinteressadas. Eu pensei: " Vamos ver como as crianças respondem a leitura dialógica..." Incrível! Atualmente eu as percebo mais participativas.
Talvez porque agora elas estejam se dando conta de que aquele espaço é delas e
que eu não sou a “tia” que as vai colocar de castigo, nem dedurar suas
“bagunças” para a professora. Acho que estão começando a entender que elas
podem contribuir para as discussões e se divertir durante a leitura.
Aprendi, pela minh experiencia prática, que a leitura dialógica possibilita a criação de vínculo, palavra chave no processo de aprendizagem e de subjetivação.
Um comentário:
Concordo plenamente! Sem vínculo, a leitura dialógica simplesmente não acontece. Sem ouvir verdadeiramente a criança, as técnicas tornam-se estéreis. Parabéns!
Postar um comentário