Dessa vez escolhi “O catador de pensamentos” de Monika Feth, que se trata do senhor Rabuja, um velhinho que a despeito do nome é muito simpático e todos os dias vasculha a cidade recolhendo pensamentos velhos. Apesar de quase ninguém saber da utilidade e muito menos da existência de um catador de pensamentos, ele é uma figura muito importante, pois é o responsável por renovar os pensamentos das pessoas, impedindo que estes fiquem “martelando” suas cabeças e sempre os devolve purificados e na sua melhor expressão.
Achei que a história iria agradar, mas a contação dessa semana foi terrível, os meninos estavam impossíveis, muito agitados não prestavam atenção e uns não deixavam os outros se concentrarem, até que acabei me juntando a eles e deixei o livro de lado.
Inspirada pela história, propus que tentássemos adivinhar o que cada um estava pensando de acordo com a expressão facial, só assim consegui atrair-lhes a atenção e então retomei à história por mim mesma, sem o livro, como se eu fosse amiga de um catador de pensamentos de verdade, afirmei que este poderia ser qualquer um, sem que ninguém desconfiasse, pois eles são muito discretos e preferem nomes diferentes para não levantar suspeita, afinal, quem iria imaginar que um sujeito chamado Rabuja poderia ser um deles?
2 comentários:
haha. Achei ótimo voce "se juntar a eles", e brincarem juntos!
Raissa, gostará de saber que algumas crianças da turma que encontrei naquela tarde ficaram falando desse livro com muito entusiasmo. O encontro valeu, e muito!
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